quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sentimento!


Luar, frescura e escuridão!
Não querer pensar,
Não querer sentir,
Não querer chorar.

Mas sempre algo existe,
Que nos deita para baixo,
Que nos aproxima da ruína,
Da escuridão, do indefinido!
 
 
Olhar, falar, brincar!
Pequenos gestos,
Que para muitos sem significado,
 Mas que para mim,
Valem mais que mil anos de vida.
 
 
Obsevar as suas mãos,
A sua fala,
O seu perfil!
Faz surgi o sofrimento,
Desperta o escorrer de àgua que vem,
 Sem sentir,
Sem tencionalidade.
 
 
Tudo surge no pensamento,
O querer, o desejar, o possuir,
Mas nada é concreto,
Nada é certo.
 
 
Apenas me resta um deserto,
Onde encontrar-te junto a mim,
É tão incerto,
Como habitar nesse deserto!
  

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