quarta-feira, 18 de abril de 2012
Amizade? Amor? Que confusão!
Um amor, uma amizade, um companheirismo perdido por completo. Depois de criar a amizade a distancia para o amor é tão pouca, que sem querer, que sem perceber já estamos lá. Mas o problema é exatamente esse, é o de por mero acaso termos dado o passo que realizado, não pode recuar mais, e, então, quando damos outros em frente, são os passos estes que nos levaram ao abismo. São esses passos que faram com que o fantástico do amor, da amizade e da relação entre dois seres acabe por conhecer o seu fim, como um rio que recebe o fluxo dos seus afluentes, e chega um local e desaba, também a amizade se vai completanto e num momento acaba! É precisamente no momento em que acaba a amizade, o amor que já se vivia, que vem o sofrimento, a dor, a tristeza e toda a mágoa e arrependimento, de errar, de dar passos em frente quando o contentamento seria a opção correta a ter tomado. Criamos laços, afeiçoamo-nos, criamos ligações que vão para além do visivel, para além do calculável. Faziamos parte do imaginário um do outro, mas agora, o imaginário não é mais imaginável, não é mais possível sermos felizes, pelo menos não um com o outro. Sermos amigos depois de tudo isto? Não, por favor, não. Não, porque se fidelizarmos uma nova amizade, após uma amizade e um amor falhado, não será esta amizade que irá triunfar, pois em todos os momentos de confesso, amparo, proximidade e intimidade, virá sempre á memória, as nossas lembranças, as nossas vivências, e aí a saudade virá, e poderá novamente levar ao sofrimento, que na realidade nunca acabou.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário