A incógnita da amizade

Desde quando nos conhecemos sempre mantivemos aquela amizade, durante anos fomos convivendo, a amizade passou por muitos sobressaltos, não sei se possa diz que fomos muito próximos, porque se ao mesmo tempo que fomos bastante próximos eramos também muito distantes.

A nossa amizade era como um puzzle, começamos a colocar peças e após milhentas peças colocadas, num único ato tudo se alterou, a peça que colocamos, aproximou-nos de tal maneira que apesar de não termos nenhum compromisso um com o outro, o que tivemos foi muito forte. Foi algo novo, inesperado e que nunca irei conseguir esquecer nem ignorar! Agora, podemos colocar muitas peças no nosso puzzle, mas aquela nunca mais a conseguimos retirar, e por muito que se passe ela marcou. Se a pudesse não ter colocado, acho que voltava a faze-lo, porque é dos erros que aprendemos a construir o nosso puzzle direito, não perfeito mas um quanto confortável e agradável!

Agora, sei que a nossa amizade nunca mais será a mesma coisa, por muito que tente esquecer, ignorar, sempre que olho para ti vem-me á cabeça tudo o que passamos, tudo o que juntos experienciamos, com a mesma emoção, com a mesma intensidade, com a mesma atentividade. Agora, tudo que façamos mais próximos um do outro, faz a minha esperança de te ter mais uma vez aumentar, porque apesar de saber que é uma completa burrice, torna-se inevitável para mim não quer estar contigo mais uma vez!

Não sei se hoje posso dizer que somos os melhores amigos, como nos considerávamos antes, mas também sei que posso dizer que não me és nenhum desconhecido e que o meu sentimento por ti supera qualquer amizade possível, bem como também é inferior aos grandes amores que marcaram a nossa história. Não somos nenhum Romeu e Julieta nem, mesmo, a Bela e o Monstro, mas somos aqueles que no desconhecido, na incógnita se apreciam e se adoram.